A campanha do governo Temer para aprovar a Reforma da Previdência é baseada em mentiras para convencer a população de que a Previdência pública dá prejuízo. A conversa mole do déficit poderia ser desmascarada por si só se o governo cobrasse anualmente os cerca de R$ 500 bilhões que são sonegados pelas grandes empresas ao não pagarem o INSS de seus funcionários. Mas o governo Temer não cobra um centavo.
Além disso, temos as isenções fiscais. O governo deixou de cobrar 70 bilhões dos empresários e abate esses valores justamente da parcela da contribuição previdenciária deles. Essas empresas não contribuem, a toda hora demitem trabalhadores aos milhares e continuam sendo beneficiadas pelo governo.
É por isso que o governo grita aos quatro ventos que dá prejuízo pagar aposentadorias, porque ele usa o dinheiro que deveria ir para Previdência Social, saúde, educação, para pagar os juros das dívidas interna e externa e os bancos.
Todos os governos anteriores, em alguma medida, atacaram a Previdência e, agora, Temer também o faz e de maneira muito violenta. Eles agem assim para obrigar os trabalhadores a “correrem” para previdência privada e, consequentemente, garantir mais lucro aos bancos.
Dia 13 de fevereiro está marcada uma nova tentativa de aprovar a Reforma da Previdência no Congresso Nacional. Apenas com a nossa mobilização e uma greve que pare todo o país vamos conseguir que Temer não destrua o nosso futuro.