STIG-MG luta pelos direitos dos trabalhadores durante protesto em Brasília

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O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas, de Jornais e Revistas no Estado de Minas Gerais (STIG-MG) seus diretores e trabalhadores de base, mais uma vez, representaram a categoria gráfica durante o protesto ocorrido nessa quarta-feira (24/05), em Brasília. A mobilização exige a saída do presidente corrupto, Michel Temer e de toda a corja de políticos que querem prejudicar os trabalhadores de todo o país.

Cerca de 150 mil de cidadãos brasileiros, de todos os cantos do país, com bandeiras, faixas e palavras de ordem, se uniram para gritar Fora Temer e pressionar contra as reformas trabalhista e previdenciária.

Covarde repressão

A repressão da Polícia Militar do Distrito Federal, comandada pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB), revistou manifestantes no trajeto da Esplanada, bloqueou a entrada da Praça dos Três Poderes, e estava disposta a reprimir a qualquer respiro dos manifestantes. E Temer não gostou de ouvir 150 mil vozes gritando na Esplanada para que ele caísse. 150 mil vozes dispostas a derrubá-lo.

Quando a repressão já estava instalada, o presidente, não satisfeito, decretou a “Garantia de Lei e de Ordem” em todo o Distrito Federal até o dia 31 de maio. Se valendo da Lei Complementar nº 97/1999 e do artigo 84 da Constituição Federal, colocou as Forças Armadas para reprimir brutalmente a manifestação.

Ao total 1.300 militares do Exército, Marinha e Aeronáutica, segundo o El País, se posicionaram na Esplanada dos Ministérios. A indignação foi absoluta. Um aparato de bombas de gás lacrimogêneo e gás pimenta, armas de fogo e cavalaria contra os manifestantes.

Próximos passos

De fato, os 150 mil que ocuparam Brasília são expressão de uma mobilização crescente que não se constrói desde hoje, mas ganhou força nas recentes atividades unitárias marcadas pelas Centrais Sindicais e movimentos.  O Dia Internacional da Mulher, no último 8 de março, e o dia 15 com Paralisação Nacional e Lutas, impulsionaram a forte Greve Geral realizada no 28 de abril e culminaram com o #OcupeBrasília.

Agora, os  movimentos irão se organizar para definir os detalhes da Greve Geral de 48 horas. Só com o acúmulo e fortalecimento da luta dos trabalhadores, vamos conseguir derrotar as reformas de Temer e derrubar de vez este governo.

 

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