No dia 11 de dezembro de 1932, na sede da União dos Varejistas de Minas Gerais, em Belo Horizonte, teve início a história de representação dos trabalhadores gráficos. Nessa data estiveram reunidos 74 empregados em estabelecimentos de artes gráfica, inclusive jornais, ocasião em que fundaram sua associação de classe. O encontro foi presidido pelo companheiro senhor Antônio Luiz de Bessa, redator chefe do jornal Estado de Minas, e pelos companheiros Mário Dias, do Diário de Minas e Luiz Medeiros, da redação do jornal Estado de Minas.
Foram discutidos e aprovados os estatutos que no seu artigo terceiro, letra ‘a’ afirmava estarem incluídos todos os empregados em estabelecimento gráfico, bem como de jornais e dos outros órgãos de imprensa, inclusive pessoal de redação, revisão e parte comercial.
Assim foi fundada a União dos Trabalhadores do Livro e do Jornal de Belo Horizonte (UTLJ). Em 1937 foi requerido junto ao Ministério do Trabalho a transformação da Associação de Classe em Sindicato dos Trabalhadores em Livros e Jornais, fato que se deu em dois de julho do mesmo ano. A partir de 1943, através do Diploma Legal expedido pelo Ministério do Trabalho, foi declarado Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas de Belo Horizonte.
A instituição cresceu e se fortaleceu através da gestão eficiente de homens como Nelson Cordeiro, primeiro presidente do sindicato. Durante a administração de Aracy Manoel Borges, em 1952, conseguiu a doação de um lote situado a rua Jaguarão, 269, bairro Bonfim, em Belo Horizonte. Local onde o sindicato funciona atualmente.
Mas foi direção de José Pereira de Sales, em 1962, se deu início às obras de construção da sede do sindicado.