CONATIG CONVOCA OS GRÁFICOS DO BRASIL
CONATIG CONVOCA OS GRÁFICOS DO BRASIL, A COMEÇAR
POR TODOS OS SINDICALISTAS, A DEFENDEREM A
DEMOCRACIA E OS SEUS DIREITOS, VOTANDO EM LULA DIA 30
Dia 30 é a eleição do povo para presidente do Brasil. Lula ou Bolsonaro? Não será qualquer eleição. Será a mais relevante desde que o país saiu da Ditadura Militar (1964-85). A depender do resultado, o rico pode ficar mais rico às custas da pobreza ainda maior dos trabalhadores diante do avanço das atuais políticas voltadas ao emprego precário com baixo salário e menos direitos, iniciadas em 2016 e que seguem até hoje. De 2016 a 2022, Temer e Bolsonaro com suas reformas Trabalhista e Previdenciária trouxeram de novo a fome, a carestia o desemprego e a precariedade nos contratos de trabalho. De 2003 a 2010, por sua vez, com Lula, o Brasil viveu a sua fase do pleno emprego com mais direitos e valorização salarial, distribuindo riqueza a todos. Os patrões ganharam dinheiro, mas o trabalhador ficou com uma parte disso através das políticas sociais e sobretudo dos empregos com direitos melhores, salário com reajuste acima da inflação, melhores condições de trabalho e o respeito à organização sindical dos trabalhadores.
Dessa forma, todos os trabalhadores gráficos, inclusive os sindicalistas, que votarem em Bolsonaro caminharão na direção contrária do que Lula já fez de positivo para classe trabalhadora, porque o desgoverno atual só apostou na ampla desregulamentação do emprego e gerou mais lucro para os ricos, através da liberação dos atuais contratos precários de trabalho, com menores salário, menos direitos e condições laborais para o empregado.
Afinal, todos os contratos de trabalho da reforma trabalhista e da carteira verde-amarela são á prova disso, pois limitam a organização sindical dos trabalhadores e restringem a concessão da aposentadoria, ora piorada pela reforma previdenciária, limitando a aposentadoria até de quem trabalhou antes de 2019.
Portanto trabalhadores que defendem Bolsonaro estão defendendo menos direitos. A ofensa é ainda maior se tal posição partir dos sindicatos, federações e sindicalistas gráficos, pois, estes, deveriam defender sua categoria. E Bolsonaro somente atacou e vai atacar mais se for reeleito. É só olhar o mal das políticas neoliberais contra a categoria praticadas nos últimos anos. E se for reeleito, piorará bem mais o emprego, a vida do trabalhador até 2026, impondo perdas que levarão décadas de luta da classe trabalhadora para talvez reavê-las, se ainda houver democracia.
Assim, de forma óbvia e de fácil escolha após a comparação das políticas realizadas por Bolsonaro e Lula para o trabalhador, bem como o que eles defendem para os próximos quatro anos, todos os trabalhadores gráficos do Brasil devem defender ativamente a categoria e seus direitos votando em Lula no dia 30, bem como devem contar com seus sindicatos na frente de luta para atuar junto à sua família, amigos e colegas de trabalho para fazerem o mesmo.
A omissão do trabalhador e dos dirigentes sindicais organizando essa mobilização pro Lula, ou o voto em Bolsonaro neste momento, sob qualquer hipótese, favorecerá o projeto de Bolsonaro que avançará na desregulamentação do emprego, na precarização do trabalho, no aumento da fome bem como no enfraquecimento da democracia.
Sendo assim recai a responsabilidade sobre os 150 mil gráficos que ainda possuem empregos formais no Brasil, que ficarão vulneráveis caso Lula não volte a presidir o país, com a sua política de valorização do trabalhador, democracia e busca pela revisão da reforma trabalhista e previdenciária. Vamos todos juntos. Assim somos mais fortes. É LULA,
É 13.
Posição da CONATIG – Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria Gráfica, da Comunicação Gráfica e dos Serviços Gráficos, conforme a deliberação da maioria das suas Entidades Sindicais durante reunião no último dia 19/10/2022;